A história familiar de
doença cardíaca é um factor de risco independente que poderá estar presente desde a infância em todos nós e pode e deve ser identificada de modo a prevenir o nosso risco hereditário, nomeadamente quando existem familiares (antes dos 55 anos para os homens e antes dos 65 anos para as mulheres) com
enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, embolia pulmonar, doença arterial periférica, aneurismas da aorta,
perdas fetais ou abortos recorrentes, morte súbita.
Esta estratégia permite a prática da Medicina Predictiva, Preventiva, Personalizada e Participativa preconiza a identificação de marcadores genómicos no indivíduo em risco, tão cedo quanto possível (Medicina Preditiva), modificação de estilos de vida (Participativa), tratamento personalizado, seguimento, prevenção de doença(as) hereditárias de um individuo e dos seus familiares de modo a modificar a morbilidade e reduzir a mortalidade.
As doenças hereditárias mais frequentes são a dislipidémia combinada familiar, a hipercolesterolemia familiar, as trombofilias, a miocardiopatia hipertrófica, o síndrome de Marfan, o síndrome QT longo, o síndrome de Noonan, etc.