A
Medicina Nuclear é uma especialidade médica, reconhecida pela Ordem dos Médicos, que utiliza substâncias radioactivas (radiofármacos) para o diagnóstico e terapêutica.
Os radiofármacos têm por um lado características necessárias para sinalizar processos fisiológicos e por outro lado, a parte radioactiva torna possível a visualização da distribuição no corpo do radiofármaco e assim obter imagens (cintigrafias) destes processos fisiológicos.
Nos exames diagnósticos, os radiofármacos são administrados de forma pouco invasiva: geralmente com injecção endovenosa ou sub- cutânea. Após um intervalo de tempo variável, dependente do tipo de exame, são adquiridas as imagens.
Embora envolva exposição a radiação, tal como nos exames de radiologia (Raios X / TAC), esta é tão baixa quanto possível e geralmente, semelhante aos exames equivalentes de radiologia.
No
Instituto do Coração são realizados exames de diagnóstico, maioritariamente de foro cardiológico. Para tal existe uma equipa de
cardiologistas dedicados que trabalha em conjunto com o
médico de medicina nuclear e uma equipa de enfermeiros especializados e técnicos de medicina nuclear; a equipa tem uma vasta experiência na realização das
cintigrafias cardíacas (mais de 35000), utilizando preferencialmente a prova de esforço como método de sobrecarga.